A cada ano que passa o consumo de álcool aumenta na população brasileira e Mundial. Em estudo feito em uma universidade americana, o consumo é de aproximadamente 8 litros por pessoa em um ano. Pode parecer um consumo baixo, mas levando em consideração que 35% dos adultos americanos não consomem bebidas alcoólicas e não foram contados menores de 16 anos na pesquisa, que correspondem a 22% da população, o consumo por pessoa ativa, aumenta consideravelmente.
Após uma balada ontem, resolvi pesquisar sobre o porquê de determinados efeitos do álcool em meu corpo. Comecei pelo principal - O que é o Álcool em si?
O Álcool encontrado nas bebidas alcoólicas é o álcool etílico, mais conhecido como Etanol (H3C─CH2─OH). A concentração de álcool varia de acordo com a bebida e uma grande quantidade de álcool no sangue pode provocar a morte do indivíduo. Uma cerveja possui em média de 4 a 6 %, o vinho de 7 a 15%, O Champagne de o a 14% e as bebidas destiladas (Gim, Vodka e Whisky, por exemplo) variam entre 40 a 95% de álcool.
Após a ingestão, 1/4 do Álcool é absorvido pelo estômago, e os 3/4 restantes pelo intestino delgado. Entrando na corrente sanguínea, dissolve-se com a água de cada tecido do corpo e, em 20 minutos, demonstra seus efeitos. A ultrapassagem da concentração de álcool no sangue (CAS) não pode ser superior a 0,4%, pois pode causar a morte.
O álcool é um depressor que age primeiramente nas células nervosas do cérebro, interferindo na comunicação das células nervosas nas vias Inibidoras e vias excitantes. Em nosso cérebro possuímos um Neurotransmissor denominado GABA, com função inibidora, e a glutamina, com função excitativa. O álcool age diretamente nesses neurotransmissores intensificando a ação do GABA, levando ao relaxamento e a sedação. A Glutamina é um dos responsáveis pela memória e cognição, e seu funcionamento é inibido e reduzido pelo álcool, o que causa ainda mais lentidão. Além disso, o sistema límbido - responsável pelo controle das emoções - é afetado e a pessoa tende a exagerar nas emoções (raiva, tristeza, alegria e retraimento). Ficamos mais sociáveis e autoconfiantes porque o álcool influência na liberação dos principais neurotransmissores de 'emoções', como a serotonina, dopamina e noradrenalina.
Ficamos lentos, sem coordenação e tontos, devido ao álcool afetar o cerebelo, responsável pelos impulsos nervosos dos movimentos finos. Altera também o Córtex cerebral, cuja função é processar as informações dos sentidos, o 'pensamento' e controlar os músculos voluntários do corpo. Por isso tendemos a ficar lentos em relação aos sentidos - visão, tato, paladar, audição e olfato - e não pensamos claramente ou com bom-senso. Alterando o hipotálamo e a glândula pituitária, influencia também o comportamento sexual e o sistema urinário. Enfraquecendo o funcionamento do hipotálamo, o controle de desempenho e excitação sexual diminui. Ou seja, o comportamento sexual aumenta mas o desempenho diminui.
A dor de cabeça: Ainda no Hipotálamo/pituitária, o etanol inibe a liberação da secreção pituitária do hormônio antidiurético (HAD) que age nos rins a fim de reabsorver a água para o corpo. Reduzindo os níveis de HAD, os rins não reabsorvem muita água, produzindo mais urina (Por isso vamos tanto ao banheiro) e deixando os órgãos e músculos com 'sede' por terem perdido água, gerando dores musculares e dor de cabeça. A famosa ressaca.
Não sou de beber muito, já que acho o gosto de qualquer bebida alcoólica ruim. Porém, tanto para desinibir como para esquecer alguém, já o foi utilizado. Minha caipirinha de maracujá é merecida tanto quando venço, como necessária, muitas vezes, quando perco.
Após uma balada ontem, resolvi pesquisar sobre o porquê de determinados efeitos do álcool em meu corpo. Comecei pelo principal - O que é o Álcool em si?
O Álcool encontrado nas bebidas alcoólicas é o álcool etílico, mais conhecido como Etanol (H3C─CH2─OH). A concentração de álcool varia de acordo com a bebida e uma grande quantidade de álcool no sangue pode provocar a morte do indivíduo. Uma cerveja possui em média de 4 a 6 %, o vinho de 7 a 15%, O Champagne de o a 14% e as bebidas destiladas (Gim, Vodka e Whisky, por exemplo) variam entre 40 a 95% de álcool.
Após a ingestão, 1/4 do Álcool é absorvido pelo estômago, e os 3/4 restantes pelo intestino delgado. Entrando na corrente sanguínea, dissolve-se com a água de cada tecido do corpo e, em 20 minutos, demonstra seus efeitos. A ultrapassagem da concentração de álcool no sangue (CAS) não pode ser superior a 0,4%, pois pode causar a morte.
O álcool é um depressor que age primeiramente nas células nervosas do cérebro, interferindo na comunicação das células nervosas nas vias Inibidoras e vias excitantes. Em nosso cérebro possuímos um Neurotransmissor denominado GABA, com função inibidora, e a glutamina, com função excitativa. O álcool age diretamente nesses neurotransmissores intensificando a ação do GABA, levando ao relaxamento e a sedação. A Glutamina é um dos responsáveis pela memória e cognição, e seu funcionamento é inibido e reduzido pelo álcool, o que causa ainda mais lentidão. Além disso, o sistema límbido - responsável pelo controle das emoções - é afetado e a pessoa tende a exagerar nas emoções (raiva, tristeza, alegria e retraimento). Ficamos mais sociáveis e autoconfiantes porque o álcool influência na liberação dos principais neurotransmissores de 'emoções', como a serotonina, dopamina e noradrenalina.
Ficamos lentos, sem coordenação e tontos, devido ao álcool afetar o cerebelo, responsável pelos impulsos nervosos dos movimentos finos. Altera também o Córtex cerebral, cuja função é processar as informações dos sentidos, o 'pensamento' e controlar os músculos voluntários do corpo. Por isso tendemos a ficar lentos em relação aos sentidos - visão, tato, paladar, audição e olfato - e não pensamos claramente ou com bom-senso. Alterando o hipotálamo e a glândula pituitária, influencia também o comportamento sexual e o sistema urinário. Enfraquecendo o funcionamento do hipotálamo, o controle de desempenho e excitação sexual diminui. Ou seja, o comportamento sexual aumenta mas o desempenho diminui.
A dor de cabeça: Ainda no Hipotálamo/pituitária, o etanol inibe a liberação da secreção pituitária do hormônio antidiurético (HAD) que age nos rins a fim de reabsorver a água para o corpo. Reduzindo os níveis de HAD, os rins não reabsorvem muita água, produzindo mais urina (Por isso vamos tanto ao banheiro) e deixando os órgãos e músculos com 'sede' por terem perdido água, gerando dores musculares e dor de cabeça. A famosa ressaca.
Não sou de beber muito, já que acho o gosto de qualquer bebida alcoólica ruim. Porém, tanto para desinibir como para esquecer alguém, já o foi utilizado. Minha caipirinha de maracujá é merecida tanto quando venço, como necessária, muitas vezes, quando perco.
Ao Rô, que me "ensinou e ensina" e beber, ao Fê que me protege, e ao Lex, que dança comigo, me abraça e tolera meus risos contínuos.
Por Cláudio_DeLarge
Por Cláudio_DeLarge
3 comentários:
Otima abordagem numa questão que estão tão intrinseca na sociedade. Gostaria de ler uma abordagem dessa na questão das drogas, que também está tão presente na noite paulistana.
Eitaaaaaaa e eu achava que era soh engolir e pronto.
Ooooopa depois desse post sei todo o caminho percorrido pelo etanol e os nomes científicos pras minhas bobagens! E ae? Vai uma jurupinga pra comemorar?
PS: Pq beber com o Cláudio é uma experiência recomendadíssima.
Postar um comentário