sábado, 9 de maio de 2009

"P.S. Eu Te amo"

"Aonde Você Estiver, Eu Sempre Estarei Por Perto"

Do Latim Post Scriptum, o P.S. indica uma informação após o término de alguma carta. No filme "P.S. Eu Te Amo" (2007), indica que o amor vai além da morte. Após a morte de seu marido (Butler), Holly (Swank) começa a receber cartas que a ajudarão a passar por este momento dificil. Baseado no livro homônimo da escritora irlandesa Cecelia Ahern, a sinopse e o título compara-se a mais uma comédia romântica descartável, mas não é isso que acontece.
Um roteiro bem elaborado (LaGravenese, roteirista de "As Pontes de Madison"), somado com uma Swank segura, um Butler lindo (não resisti), piadas inteligentes e dramas na dose certa, fazem-nos ir das lagrimas as gargalhadas rapidamente. Chorei MUITO!
Não sou fã de filmes de romance, mas seu diferencial é mostrar o quanto não damos valor aos nossos amores. Fez-me ver que a felicidade encontra-se, principalmente, nos pequenos detalhes, na espontaneidade e no saber dar valor à quem temos ao redor. Pode parecer meio mórbido, mas é necessário que nos demos conta da necessidade que temos da proximidade de certas pessoas, e no valor que devemos dar à todos, até mesmo os desconhecidos.
"P.S. Eu Te Amo" inspirou-me a escrever sobre três pessoas em especial. Um psicólogo, que chamarei de R., e a minha mãe e irmã.
Conheci R. a cerca de quinze dias. Conheci de verdade, pois nos falavamos a cerca de três meses. Sempre fui muito duro comigo mesmo em relação ao amor. Entre a Razão e a Emoção, o mais sensato era ficar com a razão, eu pensava. Isto, o verbo ao lado está no passado. No momento que eu percebia que meu peito esquentava por alguem, minha razão logo cortava. Isso durou durante quatro anos, até que um certo alguem apareceu e inspirou-me o primeiro post do Blog, o "Amor, Entre Outros Desastres". Recebi um comentário inesperado de R. A forma com que ele escreveu fez com que meu peito esquentasse. E isto aconteceu uma, duas, três vezes em cada post que eu escrevia. Pensei que estava apaixonado pelas palavras, e não pelo R. em si. Também lembrei que já tive casos amorosos (abstratos, obviamente), com Vinicius de Moraes e Gonzaguinha. O diferencial entre eles e R., é que, como o próprio Fernando Pessoa dizia, "Todo poeta é um fingidor", e R. não estava fazendo poesia, apenas estava expondo o que ele era. E o que mais me encantou foi que eu não via o corpo e o rosto de R., não me importava (Embora ele seja muito lindo, rs). Apaixonei-me pelo R. de dentro, e não o de fora. Sim, parece besteira e eu estou me sentindo um infantil por apaixonar-me, ou achar que estou, por um desconhecido. Tenho medo que, talvez ele tambem seja um fingidor... Acho que é a caxumba.
Falando nisso, ainda não me curei da caxumba, por isso a intensa quantidade de filmes que venho assistindo. É importante lembrar que a caxumba não tratada pode 'descer' aos testículos (orquite), podendo deixar-me estéril. E é dai que eu comecei a pensar na minha vontade de ser pai, e em como eu sou extremamente apaixonado e loucamente vidrado em minha familia. Minha mãe e irmã, dois exemplos de coragem e luta. Nada mais poderia representá-las do que uma Fênix. Ressurgindo das cinzas a cada derrota que sofreram, dão-me forças. Dão-me Orgulho. Eu poderia perder uma perna, ou até as duas, mas nunca agüentaria se perdesse qualquer uma delas, pois são elas o meu verdadeiro suporte. Eu sou um idiota por não conseguir demonstrar o verdadeiro amor que sinto pelas duas. Minhas mães.
Antes de morrer, meu pai deixou-nos uma frase que ficará marcada para sempre. "Aonde vocês estiverem, eu sempre estarei por perto". Desde então, somos só um.
Falei, sobre o filme, sobre como sou tonto que chora por filmes, sobre uma paixão (espero que ele pule este post. Caso leia, ele vai me achar um idiota, rs) e sobre meus dois suportes. Empolguei-me...
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FICHA TÉCNICA
Título Original: P.S. I Love You
Gênero: Romance
Tempo de Duração: 126 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2007
Estúdio: Alcon Entertainment / Wendy Finerman Productions / Grosvenor Park Productions
Direção: Richard LaGravanese
Roteiro: Steven Rogers e Richard LaGravanese, baseado em livro de Cecelia Ahern
Nota: 7,0


P.S. Mães, Eu Te Amo.

Cláudio_DeLarge

5 comentários:

Claudia disse...

Pq voce não se apaixona por mim hen??? eu tenho uma vagina, mas eu tambem adoro filmes.
rsrsrsrsrsrsrsrs
Vc é mto lindo e escreve mto bem.
Amo vcc!

Anônimo disse...

R. está confuso... rs

Primeiro, eu gostei desse filme, uma amiga da facul o indicou recentemente.

Segundo, quero conhecer sua amiga q disse "Pq voce não se apaixona por mim hen??? eu tenho uma vagina, mas eu tambem adoro filmes."
kkkkkkkkkkkkkkkkk
muito bom!!!

Enfim, não sei bem o que dizer... Claro que estou surpreso.
E confuso.
Não te acho nem um pouco idiota por isso, mas te acharei um idiota sim se vc continuar fugindo de mim, rs. Já que sente essas coisas...

E vc entende por que eu estou confuso?
Eu espero que sim.

Tô surpreso e contente com suas palavras. Não esperava mesmo... Aliás, vc é uma caixinha de surpresas, rss

Ah, se vc não consegue demonstrar o quanto ama sua mãe e irmã, por que não escreve para elas?
Já fiz isso com meus pais, parecia que tinha um canteiro de obras do metrô no meu peito quando deixei a carta na cama deles... rss
Mas enfim, foi bom ter feito isso.

Seja fiel ao que sente.
Ainda espero encontrar seus olhos um dia...

Beijos,

R.

Anônimo disse...

lindo, lindo lindo!!! O texto, o filme e vc!
s2

Natália disse...

Eu me orgulho imensamente de ter você na minha vida.

Luana disse...

Eu tambem amo você!!!!!!!!